Surge
silente
a saudade
que aos poucos
invade
esta vida
da gente.
Vem
do mais fundo
das almas,
no quieto
profundo
das noites
tão calmas.
E o coração
chora triste
esta ausência
dorida,
esta mágoa
que existe
No sentimento
da gente
por ter
tão somente
lembranças
perdidas.
Quando
a saudade
me aperta
o pranto consola
e tênues despertam
Sonhos que vêm
do passado,
quimeras
falazes
e extinta
ilusão.
Vagas
lembranças
fugazes,
etéreas,
vivazes,
que o vento levou.
E no silêncio
profundo
a luz
da lembrança,
vibrante
mudou.
Numa
esperança
e alegria
em rever
outro dia
o ser
que se amou.
Varginha 1964