Há pessoas que agem como carneiros imitando líderes irracionais.
Há muitos que não querem sair de sua
mediocridade, e não toleram, por ser medíocres, que outros não
o sejam. Os homens todos se acham presos pelas cadeias de um igualitarismo maléfico que os impede de ser originais, que tolhe sua liberdade de ser eles e os conserva iguais a todos num carneirismo pernicioso.
E, se levantar um corajoso que brada: ―Quero ser eu. E não, um autômato, ―Quero viver. E não, vegetar. ―Quero ser o refletor. E não, o reflexo. A sociedade com sua ignorância milenar vai-se contra ele, e com seus truques infantis, mas feitos pela multidão de feras que prima pela força bruta, tenta-o abater.
Porém, o cérebro vence a força física, A inteligência domina a brutalidade e o Bem supera o Mal.
Os imitistas são filhos da vulgaridade; não serei eu quem conseguirá modificar suas cabeças de pedra, pois, para consegui-lo, é necessário se ser sobrenatural.
Infelizmente, são a maioria. Jamais, portanto, serão mudados. O que podemos fazer é... aceitar a dura
realidade: nasceram assim, cresceram desse modo, e assim falecerão, felizes, como todos os tolos, contentes com sua mediocridade.